Olá leitores do besteirol! Saudades de vocês, afinal, faz um bom tempo que não escrevo nada por aqui. Meu trabalho tem me tomado um tempo razoável, e tenho deixado de lado meus hobbies como escrever, e alguns esportes.
Mas, justamente em função da correria de meu trabalho, surgiu uma boa inspiração e agora compartilho com vocês. Estive nos últimos 15 a 20 dias viajando pelo nosso país, passando por cidades como Belo Horizonte (MG), Contagem (MG), Londrina (PR), Ibiporã (PR) e Jundiaí (SP). Mesmo sendo cidades distintas, uma coisa pude perceber que é comum em todas elas: bandeiras do Brasil em carros, casas, prédios, aeroportos, e etc., obviamente fruto da copa do mundo. Juntos com essas bandeiras, a frase que mais li foi: “eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor...!”.
Mas, justamente em função da correria de meu trabalho, surgiu uma boa inspiração e agora compartilho com vocês. Estive nos últimos 15 a 20 dias viajando pelo nosso país, passando por cidades como Belo Horizonte (MG), Contagem (MG), Londrina (PR), Ibiporã (PR) e Jundiaí (SP). Mesmo sendo cidades distintas, uma coisa pude perceber que é comum em todas elas: bandeiras do Brasil em carros, casas, prédios, aeroportos, e etc., obviamente fruto da copa do mundo. Juntos com essas bandeiras, a frase que mais li foi: “eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor...!”.
Daí surgiu meu questionamento. Nunca viajei para fora do Brasil, e não faço muita idéia de como são as coisas lá fora, a não ser o que meus amigos que já foram me contam, e aquilo que leio ou vejo n a TV. Neste pouquinho que vejo, países como os EUA por exemplo, não precisam de um motivo esportivo para colocar suas bandeiras espalhadas pelas cidades, prédios, carros, filmes e etc. Nossos vizinhos argentinos então? Mesmo com os problemas econômicos e tudo mais, têm orgulho de sua nação estampado em entrevistas, sem contar nos “panelaços” pelas ruas nos protestos que fazem.
E os brasileiros? Ah, nós nos lembramos que nossas cores são o verde, amarelo, azul e branco apenas de quatro em quatro anos, obviamente em função da copa do mundo.
Assim, voltando ao começo, nas minhas viagens, pensei: “-E se o brasileiro tivesse orgulho de ser brasileiro 365 dias do ano, e não só pelo futebol?” Somos um país populoso, um país miscigenado, de um povo trabalhador e carismático. Nos acostumamos a ressurgir cada vez mais fortes em cada crise que passamos e enfim, somos uma nação que muitas outras no mundo gostariam de ser. E olha que nem estou considerando as riquezas naturais...
Infelizmente, a grande maioria dos brasileiros não é assim. Não são orgulhosos pela pátria todos os dias, todos os anos. O brasileiro infelizmente tem nas suas práticas, alguns costumes que sinceramente, são muito mais vistos com freqüência por aqui, e que estes sim, são o orgulho dos brasileiros. Estou falando da malandragem e do “jeitinho brasileiro”.
Alguns exemplos que tive disso aconteceram nestas minhas viagens de trabalho. Tive contato com muitos taxistas, garçons, recepcionistas de hotel, e balconistas em alguns estabelecimentos. Digo que em 90% dos casos, surgia um assunto de política (principalmente com os taxistas) e seguia-se o comentário: “-Esse Brasil não tem jeito não. Aqui é uma roubalheira e nada vai mudar...”
E os brasileiros? Ah, nós nos lembramos que nossas cores são o verde, amarelo, azul e branco apenas de quatro em quatro anos, obviamente em função da copa do mundo.
Assim, voltando ao começo, nas minhas viagens, pensei: “-E se o brasileiro tivesse orgulho de ser brasileiro 365 dias do ano, e não só pelo futebol?” Somos um país populoso, um país miscigenado, de um povo trabalhador e carismático. Nos acostumamos a ressurgir cada vez mais fortes em cada crise que passamos e enfim, somos uma nação que muitas outras no mundo gostariam de ser. E olha que nem estou considerando as riquezas naturais...
Infelizmente, a grande maioria dos brasileiros não é assim. Não são orgulhosos pela pátria todos os dias, todos os anos. O brasileiro infelizmente tem nas suas práticas, alguns costumes que sinceramente, são muito mais vistos com freqüência por aqui, e que estes sim, são o orgulho dos brasileiros. Estou falando da malandragem e do “jeitinho brasileiro”.
Alguns exemplos que tive disso aconteceram nestas minhas viagens de trabalho. Tive contato com muitos taxistas, garçons, recepcionistas de hotel, e balconistas em alguns estabelecimentos. Digo que em 90% dos casos, surgia um assunto de política (principalmente com os taxistas) e seguia-se o comentário: “-Esse Brasil não tem jeito não. Aqui é uma roubalheira e nada vai mudar...”
Em todos os casos eu ouvia as “lamúrias” e no fim, questionava o que este camarada fazia para tentar mudar a história que se segue há anos. A resposta em todos os casos era “- nada, pois nós não temos o poder que eles lá têm.”
Discordo e dou alguns outros exemplos que provo que somos capazes de mudar:
Ao parar nos postos de gasolina para abastecer, a unanimidade ao se pedir o cupom fiscal era se o valor deveria ser exatamente ao do valor do abastecimento. E pasmem: os mesmos taxistas que reclamavam sobre a política e roubalheira faziam a mesma pergunta na hora de emitirem seus recibos.
Por fim, no meu último dia de viagem, passei em um shopping, e ao comprar uma camiseta, vi seu preço como R$ 49,90. Saquei uma nota de R$ 50,00 e ouvi da moça que não tinha R$ 0,10 no caixa. Pensei um pouco, principalmente pelo fato que R$ 0,10 não iriam me deixar mais pobre ou mais rico, e quase deixei de lado, mas não.
Essa prática é uma enganação com a população, e concordar com ela seria não fazer nada por aquilo que é um ideal meu, ou seja, o fim da enganação e desonestidade. Uma loja de marca – diga-se de passagem, multinacional, patrocinadora da seleção brasileira de futebol – deve vender por dia no Brasil, sabe-se Deus quantas camisetas iguais àquela que eu acabava de comprar. Multiplicando esse número por R$ 0,10, quanto eles não faturam a mais, e principalmente, sem recolher impostos sobre este valor? Afinal, recolhe-se sobre o valor do cupom fiscal, e não do valor recebido.
Por fim, peguei meus R$ 0,10, que surgiram sabe-se de onde, e até hoje eles estão na minha carteira. Um dia eu os uso, afinal, são meus.
Desta forma, aquela frase lá do começo, comum na época de copa do mundo, deveria deixar de ser uma afirmação, e passar a ser uma pergunta aos brasileiros. Será que temos realmente orgulho de sermos brasileiros? Será que exercemos nossa cidadania de maneira correta?
O começo disso tudo sob minha análise, é darmos valor à cada R$ 0,01 que pagamos em tudo, e diga-se de passagem, impostos razoáveis em cada centavo que recebemos, e principalmente: exercermos o nosso poder, que ao contrário do que me disse o taxista, temos muito, e ele se chama voto consciente.
Tomara que nas próximas eleições, não sejam eleitos os Clodovis, Maluf’s que todas eleições surgem. Seja homem, seja mulher, seja PT, PMDB, PSDB, PV e enfim, seja quem for, que seja um idealista com projetos que visem efetivamente o resgate do orgulho de ser brasileiro, e não defender temas partidários e próprios. Chega de meias e cuecas recheadas, e famílias abastecidas com bolsas sociais eleitoreiras.
Exerça seu orgulho de ser brasileiro, e não o de torcer por um time que joga bem. Suas práticas, seus pensamentos e atitudes geram reações que você nem imagina.
Não parece, mas temos poder!
Discordo e dou alguns outros exemplos que provo que somos capazes de mudar:
Ao parar nos postos de gasolina para abastecer, a unanimidade ao se pedir o cupom fiscal era se o valor deveria ser exatamente ao do valor do abastecimento. E pasmem: os mesmos taxistas que reclamavam sobre a política e roubalheira faziam a mesma pergunta na hora de emitirem seus recibos.
Por fim, no meu último dia de viagem, passei em um shopping, e ao comprar uma camiseta, vi seu preço como R$ 49,90. Saquei uma nota de R$ 50,00 e ouvi da moça que não tinha R$ 0,10 no caixa. Pensei um pouco, principalmente pelo fato que R$ 0,10 não iriam me deixar mais pobre ou mais rico, e quase deixei de lado, mas não.
Essa prática é uma enganação com a população, e concordar com ela seria não fazer nada por aquilo que é um ideal meu, ou seja, o fim da enganação e desonestidade. Uma loja de marca – diga-se de passagem, multinacional, patrocinadora da seleção brasileira de futebol – deve vender por dia no Brasil, sabe-se Deus quantas camisetas iguais àquela que eu acabava de comprar. Multiplicando esse número por R$ 0,10, quanto eles não faturam a mais, e principalmente, sem recolher impostos sobre este valor? Afinal, recolhe-se sobre o valor do cupom fiscal, e não do valor recebido.
Por fim, peguei meus R$ 0,10, que surgiram sabe-se de onde, e até hoje eles estão na minha carteira. Um dia eu os uso, afinal, são meus.
Desta forma, aquela frase lá do começo, comum na época de copa do mundo, deveria deixar de ser uma afirmação, e passar a ser uma pergunta aos brasileiros. Será que temos realmente orgulho de sermos brasileiros? Será que exercemos nossa cidadania de maneira correta?
O começo disso tudo sob minha análise, é darmos valor à cada R$ 0,01 que pagamos em tudo, e diga-se de passagem, impostos razoáveis em cada centavo que recebemos, e principalmente: exercermos o nosso poder, que ao contrário do que me disse o taxista, temos muito, e ele se chama voto consciente.
Tomara que nas próximas eleições, não sejam eleitos os Clodovis, Maluf’s que todas eleições surgem. Seja homem, seja mulher, seja PT, PMDB, PSDB, PV e enfim, seja quem for, que seja um idealista com projetos que visem efetivamente o resgate do orgulho de ser brasileiro, e não defender temas partidários e próprios. Chega de meias e cuecas recheadas, e famílias abastecidas com bolsas sociais eleitoreiras.
Exerça seu orgulho de ser brasileiro, e não o de torcer por um time que joga bem. Suas práticas, seus pensamentos e atitudes geram reações que você nem imagina.
Não parece, mas temos poder!